quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

pontes

Continua a construir barreiras,
eu continuo a destruir barreiras.

não facilites

não expliques

não ajudes

Continua a construir pontes,
eu continuo a destruir pontes.

Na verdade são apenas as barreiras e as pontes que nos separam.

Quando deixares de as construir eu deixarei de as derrubar,
não vamos ter nada a separar-nos.
Mas as pontes que derrubo hoje, já as tive que as atravessar.

faz mais.
esconde-te mais

Quanto mais te esconderes mais te encontrarei.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Prometo.


Prometo continuar a mostrar-te quem sou,
a dizer-te o que sinto,
o que quero.
Um dia hás-de saber-me de cor.
Prometo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

meu

As vezes penso que não o vivi.

As vezes pergunto-me se por medo.

E acabo por me responder que não.

Não foi por medo. Foi por acreditar que existe algo perfeito.

Algo para mim. Algo meu.

E eu quero esse “algo”.

Quero-o tanto!


As vezes pensamos que não o vivemos.

As vezes perguntamo-nos se por medo.

E deixamos que alguém nos responda que sim.

Foi por medo. Foi por pensar demais que algo perfeito viria.

Algo inútil. Algo que não existe.

E então deixamos de querer.

Caímos no abismo do mundo.

Aceitamos desafios inéditos.

O beijo, perfeito, passa a ser o prato de um dia banal.

O carinho, passa a existir numa curta mensagem “LOL”

As expressões do nosso rosto passam a ser desenhos.

De alguém, assim (=


As vezes pensamos que não o vivemos.

Mas não esperamos para ver o perfeito que ELE tem para cada um de nós.

E impacientes, perdemo-nos daquele paraíso.


Por isso…

Eu sei.

Eu sei que não o vivi.

Não o vivi por paciência.

Um dia, vai ser perfeito.

O desenrolar de um beijo. O carinho de um abraço, uma expressão no meu rosto.

Porque eu tenho o melhor de mim. Para dar!

No meu próprio paraíso.


E é para isso que eu existo!

Eu acredito. Eu sei.


Meu.

...sozinho!

Fala-me das viagens, das pessoas... foste a correr pelo mar, nem te vi!

Numa triste demora de uma esperança, vi então a tua alma, tão transparente a molhar a areia. Avançaste pelo destino inquieto, com o olhar de quem quer ser dono do desconhecido. Flutuaste por ai, sem falar. Foste iludindo as ilusões esquecidas. Impediste o previsível. E venceste. Deixaste tudo. Mas venceste.

Sozinho.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Cansada...

Olho para o lado e morro,
cansada...

Olho para o lado e
sorrio,
cansada...

Olho para o lado e
vivo,
cansada...

Olho para o lado e
choro,
por morrer a sorrir e por viver a chorar...
...Cansada!

Futuro

Amanhã,

amanhã quando acordar vai ser hoje.

Hoje, vai ser passado,

e hoje o amanhã é futuro.

Nesse tal futuro planeado, morrerá a esperança de um futuro sem planos,

e na esperança planeada de um futuro de amanhã,

morrerá, também,

o hoje.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

1998 – Este foi o ano onde pela primeira vez percebi que tinha pelo menos um amigo verdadeiro perto de mim.

Senti-me amada e feliz, afinal não era nada daquelas coisas más que os meninos diziam na escola. Afinal era mais, muito mais do que aquilo.

2002 – Conheci Jesus. Descobri que de facto sou especial, não existo por acaso. Tenho um propósito. Tenho um lugar especial guardado para mim.

2008 – Coragem. Foi a grande lição que aprendi, isso e que nada acontece simplesmente porque “sim!”. Responsabilidade.

2009 – Perdi um pedaço de mim. Melhor amigo do mundo que jamais, nunca, nunca na vida esquecerei. Foste muito para mim, fizeste de mim esta pessoa que sou hoje. Obrigado!

2010 – O ano para esquecer. Consequência, foi a lição que tirei deste ano. Daqui para a frente, botinhas de lã com as minhas escolhas. E definitivamente, boa perspectiva dos caminhos a seguir.


2011 – Coragem para SER! Foi a única meta que escrevi no meu bloco e acarreta todas as outras pequenas coisas que quero fazer este ano! Eu só quero SER...


Feliz 2011 a todos!


Um Beijinho!!

Juliana Duarte