sábado, 24 de setembro de 2011

Queria ter-me esquecido de chorar…

...

Estou farta
E hoje acabou,
O que for, será…
Mas o que foi morreu.

A mim já ninguém me tem
só Deus!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(c)Alma da gente

Não quero mais ter alma de gente, que se afoga na imensidão duma liberdade infiel.

Não quero mais ser da gente que se esconde pela vida, fugindo dum passado que corroí as mentiras que deram cor à verdade que sumiu.

Não quero mais pensar, pensamentos inquietos que sopram suspiros, e suspiram em sopros os pensamentos que penso sem pensar.

Não quero fugir de mim mesma, entregando a minha alma de gente à gente sem alma, que foge à pressa com a calma que purifica a alma que se perdeu pela viagem...
I'm always willing to beg. Not anymore, I'll build walls.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Hazy!

(4h da manhã e aqui ando eu as voltas na cama.)

Sabem, as vezes temos o mundo nas nossas mãos e o perdemos. Não foram muitas as vezes em que tive a sorte de ter o mundo aos meus pés, mas lembro-me perfeitamente das vezes em que não me roguei a dar-lhe um pontapé.
Nem sempre temos a sorte de tudo nos correr bem, como um perfeito alinhamento de planetas inexistentes que só acontece uma vez em cada 10 vidas. Refiro-me aquele tipo de sentimento que não se esconde, que não morre, que não murcha, pelo contrário…cresce.

Há quem lhe chame tanta coisa.
Eu tenho esse tipo de ‘sorte’. Chama-se Tiago Rafael. Mais que um nome e bem mais que um ser.
Com ele, o meu mundo deu tantas voltas quantas as que são possíveis de dar num minuto.
Com ele, tudo o que tenho têm cor, é melhor.
As vezes fico a olhar para ele a dormir sossegado e ele não sabe mas há coisas que tenho de lhe perguntar.
Mas as respostas são tudo o que posso ouvir e muito mais do que posso suportar.

E se eu cair e me magoar!? Saberás como me reparar?
E se eu for e me perder!? Sabes onde me encontrar?
Se esquecer quem sou!? Podes por favor, lembrar-me!?
porque…
Porque sem ti tudo fica “escuro”!

Sem ti, eu não Sou!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ninguém pode fingir um sentimento num abraço[.]

Tenho lágrimas confusas que insistem em molhar-me o rosto, e por isso escrevo.
Na esperança, talvez inocente, de não pensar, de não reflectir, de não existir.
Desfilam na minha lembrança todas as memórias perdidas na minha existência.
E em todas elas existe uma lágrima. Ora uma lágrima desesperadamente infeliz ora uma lágrima tão límpida como o meu sorriso em dias tão risonhos como eu. Segui um caminho. Fiz escolhas. Deixei para traz tantas promessas. Deixei para traz tantos abraços. Hoje choro. Não sei se fiz bem, se fiz mal. Sei que fiz e isso basta para sorrir e para chorar. Não sei se vou reencontrar as pessoas que passaram a correr na minha vida, pessoas que saíram da minha vida bem antes da despedida. Não sei se vou ganhar coragem de assumir o meu coração, se vou continuar a ser apenas eu quando escrevo. Se ganhar coragem, dir-te-ei que te amo. Eu sofro. Mas sofro em silêncio, numa lágrima sufocada quando todos vão embora, e eu fico. Fico na minha consciência. Fico em mim, apenas eu. Eu sofro num silêncio que dói, num silêncio que mata. Sofro no meu silêncio. Não sofro por sofrer durante um abraço fingido. Sofro no momento exacto em que ninguém pode fingir um sentimento num abraço.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

...oração!




“ Guia-me, com mão forte
Sê forte quando eu não for

Não me deixes sedenta de amor,
a perseguir sonhos…e nós!?
Mostra-me que estás disposto a lutar

Que eu continuo a ser o amor da tua vida

Eu sei que chamamos ‘isto’ a nossa casa

Mas eu, continuo sozinha”