quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(c)Alma da gente

Não quero mais ter alma de gente, que se afoga na imensidão duma liberdade infiel.

Não quero mais ser da gente que se esconde pela vida, fugindo dum passado que corroí as mentiras que deram cor à verdade que sumiu.

Não quero mais pensar, pensamentos inquietos que sopram suspiros, e suspiram em sopros os pensamentos que penso sem pensar.

Não quero fugir de mim mesma, entregando a minha alma de gente à gente sem alma, que foge à pressa com a calma que purifica a alma que se perdeu pela viagem...
I'm always willing to beg. Not anymore, I'll build walls.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Hazy!

(4h da manhã e aqui ando eu as voltas na cama.)

Sabem, as vezes temos o mundo nas nossas mãos e o perdemos. Não foram muitas as vezes em que tive a sorte de ter o mundo aos meus pés, mas lembro-me perfeitamente das vezes em que não me roguei a dar-lhe um pontapé.
Nem sempre temos a sorte de tudo nos correr bem, como um perfeito alinhamento de planetas inexistentes que só acontece uma vez em cada 10 vidas. Refiro-me aquele tipo de sentimento que não se esconde, que não morre, que não murcha, pelo contrário…cresce.

Há quem lhe chame tanta coisa.
Eu tenho esse tipo de ‘sorte’. Chama-se Tiago Rafael. Mais que um nome e bem mais que um ser.
Com ele, o meu mundo deu tantas voltas quantas as que são possíveis de dar num minuto.
Com ele, tudo o que tenho têm cor, é melhor.
As vezes fico a olhar para ele a dormir sossegado e ele não sabe mas há coisas que tenho de lhe perguntar.
Mas as respostas são tudo o que posso ouvir e muito mais do que posso suportar.

E se eu cair e me magoar!? Saberás como me reparar?
E se eu for e me perder!? Sabes onde me encontrar?
Se esquecer quem sou!? Podes por favor, lembrar-me!?
porque…
Porque sem ti tudo fica “escuro”!

Sem ti, eu não Sou!