quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

com mais Gucci, menos Gucci

Tem mais culpa quem nunca se explica, do que quem nunca entende.
Em cada dia que passa, entranhamos-nos mais no nosso próprio eu, investimos na falsa certeza que, os que nos rodeiam têm o poder de ler os nossos pensamentos, e sobretudo de os entender. Mesmo que tantas, e tantas vezes, nem nós os entendamos. E, creio, que é mesmo aí o ponto fulcral da questão, nem nós os entendemos. E porque motivo? Será, que no nosso intimo, sem capas, sem títulos, sabemos que vivemos em ilusão? Será, que por meros segundos, em jeito de introspecção, conseguimos olhar no espelho e ver, na integra os nossos defeitos? Todos. Até aqueles, de que nos convencemos a nós próprios que não temos; aqueles que aconteceram simplesmente, apenas por uma suposta vez, aqueles que aconteceram por um motivo valido, caso contrario nunca faríamos uma coisa dessas. Tretas. Somos todos os mesmos, com mais metáforas menos metáforas, com mais Gucci, menos Gucci.

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