sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

com Medo!?

Estão assustados?

Eu também!

Aprendi que às vezes não faz mal ter medo.

Eu sei que tenho.

Tenho muito medo.

Tenho mais medo das coisas que conheço, das coisas que vejo e que sinto, do que propriamente daquilo que não conheço. Tenho medo por mim e pelos outros. Medo porque não sei o que fazer para melhorar as coisas. Medo porque sei que o que já está feito, não pode voltar atrás. Medo das responsabilidades que antes não tinha. Medo pelas respostas que ainda não dei. Medo pelas consequências das respostas que um dia vou dar. Medo pelo caminho que tenho de seguir. Medo pela minha família. Medo de perder quem amo. Medo de nunca mais amar. Medo de não ser suficiente. Medo de ser quem quero. Medo de dizer o que sinto. Medo das pessoas em que ainda não confio. Medo.

Eu nem sempre o digo. Mas tenho Medo.

E é normal termos medo. É normal sermos frágeis e de vez em quando, é normal sairmos das nossas capas. E é normal enfrentarmos a solidão do nosso espaço. E é normal chorar!

Mas não é bom, deixar que esses medos nos invadam. Deixar que esses medos nos ditem sentenças. Não deixem. Eu sei que, eu não vou deixar.

E apesar de tudo…eu sei que…

Depois de chorarmos, de fecharmos os olhos com toda a força do nosso grito. Depois dos soluços, das palmas, das memorias, das frases que ecoam na nossa mente! Depois disso tudo. Nós abrimos os olhos. E tudo o que era, não é.

E tudo o que é, é nosso.

E o que é nosso, ninguém nos tira.

E nós…só temos de o guardar, como todo o amor que temos.

Medo. Todas as pessoas têm.

Só temos de aprender a lidar com isso.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

com mais Gucci, menos Gucci

Tem mais culpa quem nunca se explica, do que quem nunca entende.
Em cada dia que passa, entranhamos-nos mais no nosso próprio eu, investimos na falsa certeza que, os que nos rodeiam têm o poder de ler os nossos pensamentos, e sobretudo de os entender. Mesmo que tantas, e tantas vezes, nem nós os entendamos. E, creio, que é mesmo aí o ponto fulcral da questão, nem nós os entendemos. E porque motivo? Será, que no nosso intimo, sem capas, sem títulos, sabemos que vivemos em ilusão? Será, que por meros segundos, em jeito de introspecção, conseguimos olhar no espelho e ver, na integra os nossos defeitos? Todos. Até aqueles, de que nos convencemos a nós próprios que não temos; aqueles que aconteceram simplesmente, apenas por uma suposta vez, aqueles que aconteceram por um motivo valido, caso contrario nunca faríamos uma coisa dessas. Tretas. Somos todos os mesmos, com mais metáforas menos metáforas, com mais Gucci, menos Gucci.

Não acreditei, mas voltei a sorrir, porque não tinha nada para dizer. E percebi que os sorrisos servem para uma data de coisas, como por exemplo para tapar buracos que aparecem quando o mar das palavras se transforma em deserto.

Acredito que com o passar do tempo muitas vezes nos esquecemos de ser felizes, mas mais vezes ainda nos esquecemos que somos felizes.

Não.
Não.
Não.
Não.
Não.
Não.

Porque é que me é tão dificil dizer não ?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

o que eu quero é...

O que eu quero é esvaziar a tua mente! É limpar ambas as nossas mentes e memórias!

Quero que isto acabe, este inferno onde tu estas sempre presente!

Quero chatear-me, passar-me. Dizer o que não penso, Gritar o que sinto!

Quero que me odeies. Odeia-me, mas odeia-me bem…talvez assim me deixes sair!

Sair deste espaço, que é teu! Sair desta angústia, destas frases nas bocas dos outros.

Sair desta falsa amizade. Estou farta do teatro, dos sorrisos e dos aplausos!

O que eu quero é esquecer o que foi escrito.

O que eu quero é que tudo o que foi, deixe de ser!

O que eu quero, não é morrer. Dentro de mim!

O que eu quero é VIVER SEM TI!

Deixa-me sair!