Talvez não ser, me faça ser aquilo que sou;
Talvez eu queira ser o que sou, e não me lembrar de quem fui;
Mas também talvez, só talvez, sou a pessoa que querias que fosse;
Depois de teres posto o vento bem por baixo das minhas asas;
Comecei a voar e agora sendo a pessoa que sou;
Não quero ser;
Pois sem ti não vale a pena ser
…. quem sou!
Está escuro!? Parece-te escuro o meu Blog!? Muito preto am!?
Pois eu digo-te que o nosso mal é mesmo esse, amaldiçoamos a escuridão em vez de acendermos uma vela.
Eu uma vez, talvez lá muito longe temi o escuro, o preto. Temi desconhecer o que estava mesmo á minha frente, mas aprendi que na verdade eu nunca fiz nada. Temi. Fugi. Mas nunca acendi uma vela!
Hoje!? Hoje vejo tudo, não com perfeita clareza, mas vejo como que encandeado pela luz de uma vela, talvez um pouco tremula ainda da suspensão do medo, mas vejo tudo o que quero perceber e conhecer! Não tenho medo. Não tenho.
E não vou ceder as vossas exigências.
Tens medo. Não gostas do meu “ preto”.
Então aprende a acender uma vela!
Preto é uma cor, um estado, um sentimento. Não é mau nem bom. É simplesmente uma cor. Lida com isso.
Escrevi palavras e apaguei palavras, apaguei virgulas e pontos finais...
Todas as palavras falam de ti, e as virgulas amaldiçoadas cada vez teafastam mais de mim...
Os pontos finais, esses são sábios, eu não os culpo...
Não me revoltam nem me assustam... Só me entristecem... Tento não os usar, substituir por reticências inoportunas, ou por um ou outro ponto de exclamação louco!
Mas eu sei, eu juro que sei, que já não há espaço para reticências nem para pontos de exclamação...
E haverá espaço para pontos de interrogação? Espaço, talvez... Mas tempo...
Tempo já se esgotou, a vida agora é como este texto, que evita um ponto final[.]
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